
A dedetização de postos de saúde é uma questão delicada. Para realizá-la, é necessário tomar cuidados específicos para não prejudicar a saúde humana.
Por se tratar de um local que trabalha diretamente com a saúde das pessoas, todo cuidado no controle de pragas e insetos nos postos de saúde pode ser pouco. Realizar a dedetização é um dos procedimentos indicados para prevenir contaminações decorrentes desses pequenos animais.
Como os postos de saúde são caracterizados pelo grande fluxo de pacientes, movimentação de funcionários e visitantes, merece uma atenção especial em suas condições de higiene e limpeza.
Saiba, a partir de agora, o que a Vigilância Sanitária exige destes locais e as consequências para os postos de saúde que não as cumprem. Continue lendo!
Bactérias que vem “de fora”
A movimentação do exterior do hospital para o seu interior pode ser uma das principais responsáveis por disseminar, através da roupa, do calçado e até de partes superiores do corpo, determinadas bactérias. Por sua vez, a entrada dessas bactérias pode causar infecções e atingir os pacientes mais debilitados.
Outras situações típicas que favorecem a entrada, instalação, reprodução e proliferação de pragas e insetos nos postos de saúde são:
- Falta de limpeza dos ambientes;
- Portas e janelas sem proteção contra insetos;
- Entrada de alimentos;
- Acondicionamento inadequado de resíduos;
- Falta de manutenção nas instalações: hidráulica, elétrica, móveis, etc;
- Depósito de materiais impróprios para o ambiente;
- Falta de higienização dos ambientes.
Para evitar a proliferação de pragas, bactérias, insetos e outros males, é necessário monitorar frequentemente como anda o controle de pragas. Esses “animaizinhos” terríveis podem ser disseminadores de fungos e bactérias e causar sérias infecções hospitalares em pacientes.
Dedetização: o que diz a Vigilância Sanitária (ANVISA)
Dedetizar um posto de saúde requer muita responsabilidade e planejamento. É preciso contratar uma empresa certificada e criar um cronograma para que cause o menor transtorno possível, principalmente aos pacientes.
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 52/2009, a dedetização em hospitais, postos de saúde e clínicas devem ser realizadas por empresas terceirizadas e especializadas. Entre as exigências por parte da ANVISA está: a obrigação da empresa que presta esse serviço de garantir o mínimo impacto ambiental, a saúde do consumidor e do aplicador dos produtos saneantes desinfetantes.
Conclui-se ainda, que todas as instituições de saúde devem manter um contrato de serviço de controle de pragas com uma empresa especializada e com o alvará da Vigilância Sanitária em dia. Além disso, essas instituições devem manter documentação que comprovem a realização das atividades voltadas à dedetização.
Outro fator muito importante que os gestores de postos de saúde e as empresas de dedetização precisam observar, diz respeito aos produtos utilizados. Todos os inseticidas, raticidas e demais produtos químicos devem, obrigatoriamente, ter o seu registro na ANVISA e a data de validade deste registro.
Importante: consulte no site da ANVISA, o registro da empresa contratada, através do número do registro na embalagem, se os produtos utilizados estão legalizados.
Vale lembrar que para dedetizar postos de saúde públicos, os valores podem exigir que seja feito um processo licitatório para determinar a empresa que será contratada. Portanto, se não estiver em dia com a documentação, nem adianta a empresa oferecer algum serviço.
Limpeza da caixa d’água
Além da dedetização, sempre é indispensável que se preste muita atenção na limpeza das caixas d’água dos postos de saúde. A importância da limpeza da caixa de água vai muito além da “limpeza” em si. Durante o trabalho da empresa terceirizada, diversos tipos de contaminações presentes na água são eliminados, bem como possíveis doenças.
Recomenda-se que a limpeza das caixas d’água em instituições de saúde seja realiza pelo menos a cada seis meses.
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